O corpo do piloto amapaense Roberto Carlos Figueiredo, de 47 anos, que pilotava o avião bimotor modelo Sêneca 4, prefixo PT-LAB, no momento do mesmo acidente que matou o deputado estadual Alessandro Novelino (PMM-PA) e seu assessor José Augusto dos Santos, foi velado na manhã de ontem (26) no Aeroporto de Belém “Brigadeiro Protásio de Oliveira”, no Pará. Após o velório, o corpo do piloto seguiu para a cidade de Macapá, no estado do Amapá, onde foi sepultado.
Familiares e amigos de Roberto Figueiredo estavam consternados com a trágica morte do piloto. Com cerca de 20 anos dedicados à aviação como piloto privado e com quase 8 mil horas de voo, a morte de Roberto foi bastante lamentada pelos presentes.
O presidente do Aeroclube do Pará, Paulo Rodrigues, lembrou que Figueiredo era um amigo e também diretor da entidade. Rodrigues lamentou a morte e destacou a necessidade de maior fiscalização nas aeronaves por parte dos órgãos competentes. “Falta mais fiscalização, que é algo fundamental. Ninguém gosta de ser fiscalizado, mas isso é bom pra todo mundo. Ainda mais em um meio de transporte como esse”, alertou.
Ivan Silva, amigo do piloto falecido, também comentou sobre a tragédia. “Infelizmente é uma profissão de risco. E a perda de um amigo é sempre difícil. Só temos a lamentar”.
A filha de Roberto Figueiredo usava uma camisa de piloto do pai durante o velório. A família não deu declarações sobre o ocorrido. Amigos e familiares realizaram uma oração final, mas sem a presença da imprensa. Na saída do caixão para o embarque no último voo de Roberto Figueiredo, a família e amigos o saudaram com aplausos. O corpo seguiu para Macapá, onde foi sepultado na tarde de ontem.
Fonte: Diário do Pará
27 de fevereiro de 2012
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