Parece que a “Casa de Leis”, como assim é conhecida a Assembléia Legislativa do Amapá, nos últimos dias virou a “Casa Sem Leis”. Tudo por conta do aumento da verba indenizatória de R$ 100 mil que nos últimos dias vem sendo manchetes nos principais veículos de comunicação local e nacional.
A Revista Época intitulou sendo “A Extravagância Amazônica”, onde temos o Amapá na lanterna entre os Estados brasileiros no ranking da produção de riqueza e a verba indenizatória mais cara do País.
Mesmo, a matéria sendo destaque num dos veículos da Rede Globo, a mesa diretora da AL, não deu importância. O que veio tirar do sério os parlamentares, foi a reportagem do programa Custe o Que Custar (CQC) por conta da famosa e vergonhosa “verba indenizatória” de R$ 100 mil ao mês, a qual cada “deputadinho” (termo usado pelo jornalista Marcelo Tas) recebe para, segundo eles, manter seus respectivos custos de gabinete.
Desde então, a famigerada verba de R$ 100 mil é assunto das redes sociais, bares, missa, cultos e qualquer canto deste Estado.
O assunto chegou ao extremo de cogitarem a cassação da deputada Cristina Almeida (PSB), porque ela apresentou projeto para reduzir a verba para R$ 30 mil.
Ontem (14), o jornalista e blogueiro Heverson Castro foi agredido na anti-sala da AL, pela deputada Mira Rocha (PTB). A parlamentar, que pediu um beijo do repórter do programa CQC, jogou (pasmem) um copo de café quente no comunicador. Vergonhoso!
Nos perguntamos até onde vai chegar?
Por Júnior Picanço
15 de dezembro de 2011
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