22 de julho de 2009

Farmácia do Iepa funciona com novos horários

A Farmácia do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), localizada ao lado do Museu Sacaca, zona sul de Macapá, está trabalhando com novos horários de funcionamento. O atendimento ao público, antes feito nos dois períodos, passará a ser realizado apenas no período da manhã, das 8 horas às 13 horas. A medida é para que a equipe da farmácia possa realizar mais pesquisas no setor de fármacos (princípios ativos das plantas).

Atendendo a uma demanda de 18 mil pessoas por ano, a farmácia do IEPA está consolidando uma estrutura maior, para ampliar mais o universo de atendimentos para o público de todo o Estado, e investir mais em pesquisas de campo.

Os remédios serão comercializados durante as manhãs. Existem atualmente à disposição da população, 45 produtos derivados de 32 tipos de plantas, raízes, cascas e sementes encontradas em todo o Estado. Toda a medicação, antes de ser liberada para venda, passa por muitas pesquisas, e o processo precisa de tempo. A informação é do biomédico do Iepa, Maurício de Souza. A farmácia do Iepa realiza atividades de pesquisa na área de fitoterapia buscando confirmar a sua viabilidade desta e inserção na rede de saúde pública local.

O conhecimento tradicional das comunidades locais do Estado foi à grande fonte de incentivo para que pudéssemos transformar através de tecnologias próprias, os recursos naturais do Amapá, em especial as plantas medicinais e os óleos vegetais, fitoterápicos (tratamento pelas plantas medicinais) e fitocosméticos (produção de cosméticos através das plantas) de acordo com as técnicas de boas práticas de fabricação, agregando valor aos mesmos, devolvendo às comunidades produtos de qualidade, baixo custo e eficazes.
São 45 produtos elaborados com matérias-primas nativas da região obtidas através do extrativismo, cultivadas em área própria do Iepa e/ou fornecidas por pessoas das comunidades tradicionais do Estado, com supervisão técnica e controle de qualidade.

Fonte: Diário do Amapá

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